sábado, 27 de junho de 2009

Serrassuga detona (?) Ácidos Leves

Atualizado em 21 de setembro de 2009

Assista ao vídeo que a turma do Serrassuga mandou distribuir para detonar seu adversário interno Ácidos Leves...

Gagged in Brazil - Censura na Imprensa
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=R4oKrj1R91g

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DEBATE ABERTO

Serra, a única opção da direita

Nunca foi tão nítida a distinção entre esquerda e direita no Brasil. Forjar falsos consensos no ano que antecede um pleito majoritário, uma disputa em que tudo "é ou bola ou búlica" apenas serve para levar água para os moinhos da direita. A moagem que só interessa à candidatura de José Serra.

Gilson Caroni Filho

Ao afirmar, em discurso na sede do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), que os atuais pré-candidatos à presidência da República têm todos origem na esquerda, Lula desenhou um cenário que precisa ser melhor delineado para entendermos seus desdobramentos. Qual seria o alcance dessa observação feita em clima de descontração? Onde estão seus limites teórico-políticos? Por que foi rapidamente endossada pela grande imprensa e por conhecidos acadêmicos que pontificam em suas folhas?

Se, por sua trajetória pessoal, o governador de São Paulo, José Serra, em princípio, não chega a ser o “queridinho do mercado", é bom lembrar que circunstâncias históricas particulares não raramente produzem uma alteração diferencial do voto conservador. Sua provável candidatura vem de uma linhagem político-partidária definida desde a eleição de Fernando Henrique em 1994. Um consórcio que, por oito anos, abrigou parte dos grupos oligárquicos mais reacionários da política brasileira.

Não faltará quem argumente que os maiores problemas de Serra serão o entorno e a política de alianças que terá que manter. Lorota, falácia pura. Como lembrou o sociólogo Chico de Oliveira em entrevista para a Revista Adusp, dois anos após a vitória de FHC, "a liderança da coalizão que sucateou o país sempre coube ao PSDB". Foram desse partido, e não do PFL, as diretrizes do neoliberalismo, de uma modernização conservadora que, reforçando as estruturas oligárquicas do Estado brasileiro, aprofundou o fisiologismo e o patrimonialismo que impedem a republicanização da prática política e do gerenciamento das demandas populares.

Afirmações que dão como esgotadas as contradições entre tucanos e petistas são mais exercícios de transformismo do que análises calcadas em qualquer evidência. Ignoram que a identidade partidária é, sobretudo, um fenômeno vinculado ao que é construído na participação política e no exercício do poder. Fingem não se dar conta de que os avanços obtidos no governo do presidente Lula dramatizam a urgência de profundas reformulações político-institucionais. E é isso que estará no centro das eleições de 2010: da consolidação das políticas sociais ao marco regulatório do pré-sal.

Com sua política de terra arrasada, o governo FHC açulou várias contradições e antagonismos da sociedade brasileira. Porém, ao mesmo tempo em que as levou ao paroxismo, construiu uma unidade de pensamento que aglutinou parcelas expressivas da população em torno de aspirações de uma mudança substantiva nas estruturas que sustentavam a ordem social vigente.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD) relativa ao ano de 2008 atestam a inegável inflexão ocorrida no país. Um quadro totalmente distinto daquele herdado em 2002, quando 46 milhões de habitantes viviam abaixo da linha da pobreza. Sem contar os 20% de desempregados e os que, mantendo os postos, sofriam uma queda de 10% na renda nacional.

Se a fluidez do processo político brasileiro com freqüência prepara armadilhas para o analista, a identificação dos núcleos de inconformismo com os avanços obtidos permite uma clivagem segura. O governador Serra conta com o apoio da grande mídia e dos segmentos mais associados a modelos excludentes e a políticas externas marcadas por inserção subalterna no cenário mundial.

Votam no governador os que defendem o Estado mínimo, os que advogam que o mercado é um mecanismo capaz de auto-regulação perfeita, os que se opõem a uma mudança de paradigma econômico, em suma, a direita truculenta que nunca teve qualquer projeto de país ou compromisso com a democracia. Os que se negam a passar a limpo radicalmente as instituições políticas, econômicas e culturais. Toda esta acumulação de farsa se reagrupa novamente sob a plumagem do tucanato.

Dessa vez, ao contrário de outros momentos da história brasileira, há partidos políticos do campo democrático-popular consolidados e lideranças que podem assumir com coerência e nitidez a vocação renovadora exigida pela nova cidadania brasileira. Nunca foi tão nítida a distinção entre esquerda e direita. Forjar falsos consensos no ano que antecede um pleito majoritário, uma disputa em que tudo "é ou bola ou búlica" apenas serve para levar água para os moinhos da direita. A moagem que só interessa à candidatura de José Serra.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4434

Quantos diplomas tem o Serra? Nenhum.
É o caso de impeachment ?

21/setembro/2009 9:03

. O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante os documentos oficiais que acompanham nos registros públicos o que José Serra disse de si mesmo.
. Acompanhe conosco.
. Quando se elegeu deputado para as legislaturas 1987-1991 e 1991-1995, ele disse que era formado ( FORMADO !) em engenharia civil, USP, São Paulo – 1960-1964; e Doutorado em Economia, Cornell University – EUA – 1974-76.
. Observe, amigo navegante, que ele não menciona o que estudou no Chile nem o mestrado em Cornell.
. Quando exerceu o cargo de senador, em 1995, na 50ª. Legislatura, ele disse de si mesmo: Formado (atenção !), formado em engenharia civil pela escola Politécnica de São Paulo, 1964; Mestre em Ciências Econômicas – Universidade do Chile, 1972 ( o que não aparece quando era deputado); Master of Arts, Cornell University, 1975 ( o que também não existia quando foi deputado); e por que dois mestrados ?; e Doutor em Economia PhD, Cornell, 1977.
. Ou seja, entre 1975 e 1977 ele fez um segundo Mestrado e o Doutorado em Cornell.
. Trata-se de um gênio !
. Quando exerceu o cargo de senador na 51ª. Legislatura, em 1999, o currículo é o mesmo da 50ª. Legislatura.
. Quando eleito governador, em 2006, apresentou-se com outras explicações (talvez por que o curso de engenharia civil da USP se tenha tornado suspeito).
. Disse ele quando governador: “não pode conclui seus estudos de engenharia”.
. Logo as informações prestadas como deputado e senador ERAM UMA FRAUDE.
. E diz mais: formou-se em mestre em Economia pela Universidade do Chile e fez outro (outro ?) mestrado e doutorado pela Universidade de Cornell.
. Cadê o diploma de mestre na Universidade do Chile ?
. Cadê o diploma de mestre em Cornell ?
. Cadê o diploma de Doutor PhD pela Universidade de Cornell ?
. E, o mais importante: cadê a revalidação dos três diplomas em escola brasileira ?
. Sem o diploma brasileiro, ele não é nada.
. E não pode exercer a função de economista, nem se dizer economista, como não podia se dizer engenheiro.
. A Ministra Dilma Rousseff nunca disse que tinha feito o Doutorado na Unicamp.
. E corrigiu os currículos que a apresentavam como doutora pela Unicamp.
. Mas, ele não se arrogava o direito de ser chamada de Doutora.
. O Zé Pedágio se apresenta repetidamente como Mestre e como Doutor.
. E é considerado “economista competente”.
. Não é um nem outro.
. Cadê o diploma dele ?
Paulo Henrique Amorim

Dica do Conversa: Clique nas imagens para visualizar melhor cada currículo

Imagem 1: Deputado: ele era engenheiro civil…























Deputado: ele era engenheiro civil
Imagem 2: Senador 50ª. Legislatura: Formado engenheiro, com dois mestrados























Senador 50ª. Legislatura: Formado engenheiro, com dois mestrados

Imagem 3: Senador 51ª. Legislatura: continua engenheiro

























Senador 51ª. Legislatura: continua engenheiro

Imagem 4: Governador: cadê o engenheiro ? O gato comeu !
























Governador: cadê o engenheiro ? O gato comeu !

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=18611

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Atualizado em 31/8/2009

Assista ao vídeo que a turma do Serrassuga mandou distribuir para detonar seu adversário interno Ácidos Leves...

Gagged in Brazil - Censura na Imprensa
http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=R4oKrj1R91g

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Clique na imagem do BRASÍLIA CONFIDENCIAL e leia a matéria:



BLOG DO CHICÃO e, por tabela, mais notícias sobre o desgoverno Serrassuga no ONIPRESENTE

José Serra BOICOTA a ampliação de Viracopos
.

Viracopos vai ser ampliado, quer o Serra queira ou não.

O aeroporto vai ficar muitas vezes maior.

Isto gera ciúmes e inveja.

A "política" do Serra e seus camaradas é andar lento, bem lento.

É que nem contratação de professores do estado: anuncia em um ano. Depois de um ano faz novo anúncio, mas nem data de concurso tem. E o governo já está chegando ao fim.

No caso de Viracopos é enrolar nos convênios.

Criar dificuldade no licenciamento ambiental.

Este fim de samana saiu a notícia de que o governo do estado negou a licença ambiental para as obras de ampliação do aeroporto.

O governador mitômano, para tirar fugir da responsabilidade, disse que o problema é com o conselho estadual de meio ambiente.

Conversa boba. Esta é a estratégia deles para atasar as obras do aeroporto.

No dia 26 de julho eu escrevi o texto abaixo no Blog do Chicão.

Veja como a estratégia destes elementos já era conhecida.

"Existem muitas obras do PAC que são tocadas por prefeitos e governadores da oposição. Boa parte deleas estão sendo tocadas com preguiça e má vontade.

A tática é a seguinte: quando mostram alguma obra atrasada do PAC sempre se culpa o governo federal.

O papel dos jornais é diversionista. Ou seja, acusar sempre o governo federal, mesmo quando o problema está nos governos estaduais e municipais.

O licenciamento ambiental de Viracopos é um caso deste. O secretário do Meio Ambiente do estado, um ex-deputado ruralista, está fazendo um série de lambanças na concessão da licença ambiental.

Este secretário é MUITO incompetente. Mas, nesse caso, além da incompetência tem uma estratégia política de andar devagar, e fazer as coisas de forma a dar várias dúvidas jurídicas.

O que eles querem: embaralhar tudo e adiar as obras.

Lógico que os jornais conservadores vão acusar o governo federal. JAMAIS VÃO CONTAR DA ESTRATÉGIA POLÍTICA DO JOSÉ SERRA E SEUS COLEGAS DE "TRABALHO'.

Para alertá-los existe este humilde blog".


PS: o blog Onipresente está revelando a estratégia entreguista e anti-nacional do candidato Serra. Ele quer entregar grande parte do pré-sal para as empresas estrangeiras.

Por falar nisto quem vai doar as centenas de milhões de reais que vai custar a campanha do Serra e seus amigos desinteressados?

O link texto do Onipresente:
http://blogdoonipresente.blogspot.com/2009/08/jose-serra-diz-que-vai-entregar-pre-sal.html
Blog do Chicão: http://chicaodoispassos.blogspot.com/2009/08/jose-serra-boicota-ampliacao-de.html

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Atualizado em 26/8/2009


Clique nas imagens e leia matérias...

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Serra teria pressionado Band a atrasar divulgação de Vox Populi

(20/08/2009 09:20)
A pesquisa Vox Populi divulgada pela Band na última terça-feira pela Band foi iniciada no dia 31 de julho e encerrada em 4 de agosto. Quem já trabalhou com marketing político ou usou pesquisa para qualquer fim sabe que dez dias podem ser uma eternidade. Jornalistas sabem que todo meio comunicação divulga pesquisas eleitorais no mesmo dia ou no dia seguinte ao seu encerramento. Então, por que a Band demorou tanto tempo para levar os resultados a público?

Este blogue foi informado por gente muito bem informada que a resposta é: o governador José Serra ao saber dos resultados pressionou a direção da TV a não torná-los públicos.

Utilizou como argumento o fato de o Instituto Vox Populi também prestar serviços ao PT. E ao mesmo tempo aproveitou a entrada de Marina Silva na disputada presidencial e solicitou à Folha que fosse a campo medir o pulso do eleitorado.

Só quando a pesquisa Datafolha, onde Dilma pára de crescer num ritmo forte, vem a público, a Band divulga a do Vox Populi. E de alguma forma se livra de ser acusada no futuro de ter engavetado um levantamento eleitoral que favorecia a ministra.

A história faz todo o sentido. E a Band precisa esclarecê-la.

PS1: O Eduardo Guimarães http://edu.guim.blog.uol.com.br/ antecipou há três semanas que uma fonte dele na Folha de S. Paulo tinha lhe dito que viriam pesquisas manipuladas. Curioso ele ter acertado, né?

PS2:Estamos encaminhando perguntas a respeito deste caso para a TV Bandeirantes e para o Instituto Vox Populi. Em breve, as divulgarei aqui.

http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/blog/default.asp#7388

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Atualizado em 16/8/2009


Ácidos Leves: - Porra, cara, como tu és canalha!

Serrassuga: - Obrigado, querido, mas devo lhe adiantar que você ainda não viu nada! Isso é apenas uma amostra grátis. Até as eleições vamos provar que somos os mais cretinos, os mais estúpidos, os mais golpistas, os mais-mais do PIG!


De...




Para...


SERRA, O DESESPERO EM CAMPANHA

E da PressAA para você...

Basta clicar no link e o Goober leva você até o Blog do Douglas Yamagata...

http://douglasyamagata.blogspot.com/2009/08/serra-o-desespero-em-campanha.html

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Atualizado em 10/8/2009


Desculpaí, voyeur, nós chamamos você aqui para ver mais uma sacanagem do Serrassuga e sua patota, mas na verdade a pornografia está sendo exibida NAMARIA NEWS.

Claro que a Maria está se expondo, pois poderia estar tratando de coisas mais agradáveis, como, por exemplo, as guerras dos ianques mundo afora. Mas, veja só, depois dos livros pornôs nas escolas públicas, Serrassuga apronta muito mais! Só vendo, só lendo, só assistindo!

Olha, o Goober e a Komila Nakova levam você até a Maria. Depois você volta aqui e assiste mais uma vez ao vídeo que a turma do Serrassuga mandou distribuir para detonar seu adversário interno Ácidos Leves...

Gagged in Brazil - Censura na Imprensa

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=R4oKrj1R91g


NAMARIA NEWS se vai por aqui, ó...
http://namarianews.blogspot.com/2009/08/serra-por-tras-da-fumaca-o-fogo-da.html










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Atualizado em 3/8/2009




VIANNA: O RECUO TÁTICO DE SERRA




O jogo de Serra: recuo tático, para atacar em 2010

por Rodrigo Vianna, no Escrevinhador

O Serra andou espalhando por aí que pode desistir da candidatura à Presidência da República.

É o boato forte das últimas duas semanas.

Jornalistas que eu respeito acham que os fatos recentes conspiram contra Serra. Realmente, podemos listar alguns...

1) A economia não emburacou como os tucanos esperavam; a política anti-cíclica comandada por Mantega deu resultado e o Brasil já voltou a crescer.

2) Dilma decolou, contra os prognósticos (ou seria melhor dizer contra a torcida?) de "colunistas" que acreditavam ser difícil pra Lula transferir popularidade a uma ministra pouco conhecida do grande público.

3) O PSDB segue sem discurso; vai falar mal do Bolsa-Família, como faz certa elite paulistana e carioca? Vai defender menos Estado na economia? Como, se até Obama virou sócio da GM? Vai defender a "moralidade" e os bons costumes?

4) Serra estaria a enfrentar dificuldades para captar recursos entre a alta burguesia brasileira.

Tudo isso, de fato, conspira contra o tucano. Mas não acredito que ele tenha - nem de longe- desistido da candidatura.

É a mesma avaliação de gente que conhece muito bem os bastidores da política paulista. Gente com quem conversei nos últimos dias.

O que Serra fez foi um recuo tático. Ele sabe que , se permanecer no noticiário agora como candidato, terá que vestir o figurino do anti-Lula. Derrota certa. Como enfrentar um presidente que beira os 80% de aprovação?

Por isso, Serra recua, finge que tira o time de campo. Mas segue vivo.

Leia mais...
http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/o-jogo-de-serra-recuo-tatico-para-atacar-em-2010



ATUALIZADO EM 28/72009

Segundo informações obtidas de fontes fidedignas de pena, nossa correspondente em Moscou Komila Nakova apurou que esse vídeo foi produzido com jabá que Sua Majestade Serrassuga pagou a jornalistas europeus, a fim de detonar um dos seus adversários na corrida ao trono, o mineiro Ácidos Leves.

Assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões:

Gagged in Brazil - Censura na Imprensa

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=R4oKrj1R91g


ACOMPANHE O CASO



Conselho de Economia-SP: Serra não tem registro. Cadê o diploma dele?




Será que o registro dele é na Transilvânia ?O Papo Amolado reproduz troca de e-mails entre seu editor, Alberto Ramos, e Marcia Godoy, do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo).
O Papo Amolado vai perguntar agora ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo como permite um candidato dizer que é “economista” sem ser.


Prezado Sr. Alberto Ramos.
Não consta neste CORECON/SP registro em nome do Sr. Serrassuga e/ou Sr. José Serra Chirico.
Agradecemos pelo contato e permanecemos à disposição.

Atenciosamente,
___Marcia Gomes Godoy Sá
Depto. Registro

Tel: (11) 3291-8715
Rua Libero Badaró, 425 – 14º andar – Centro – São Paulo – SP
Cep: 01009-905

Veja a ficha do “economista” José Serra no Tribunal Regional Eleitoral:

Na foto o sorriso irresistível de quem não é economista nem competente









E veja também o currículo dele na página oficial do Governo de SP:


http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=14959





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Nota da Rede Castorphoto


Atualizado em 23/7/2009




Quércia foi procurado pelo PT e se encontrou com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, no dia 31 de maio. Ao que parece, com esse encontro, o ex-governador não iria mais se aliar com os tucanos. Essa impressão se deve pelos ataques que recebeu da VEJA. Por que a revista não revelou seus "podres" antes, em abril, quando recebeu a visita de Serra em seu apartamento, no bairro dos Jardins? [NRC]


PMDB LULISTA X PMDB SERRISTA

*Jasson de Oliveira Andrade


No artigo “Contra Sarney ou contra Lula?”, mostrei que os jornalões e revistas, tucanos, estão massacrando Sarney porque ele apóia o governo Lula. Daí ter concluído que os ataques visavam, indiretamente, o presidente. Para se compreender melhor o assunto, existem dois peemedebes: o do Lula (Sarney, Michel Temer e outros) e o do Serra (Quércia e outros). Quércia apoiou Kassab (DEM) para prefeito, tendo lançado a quercista Alda Marco Antonio como vice-prefeita. Hoje ela é também secretária municipal. Quércia, que era atacado pela imprensa escrita e falada, considerado corrupto, um político pior do que Sarney (quando foi presidente do Senado na época de Fernando Henrique Cardoso, nos ano 90, não era atacado pela mídia e muito menos pelos tucanos, como acontece atualmente), hoje é “esquecido” pela mídia. Quando era considerado um lulista, a revista Veja, em junho de 2006, fez graves acusações contra Quércia, que a processou. Como ele hoje é serrista, a revista não o ataca mais, preferindo, por motivos óbvios, o Sarney. Desconheço como se encontra o processo, mas possivelmente foi retirado. Não sei. Para que os leitores conheçam o que ocorreu naquela época, transcrevo o artigo que escrevi em junho de 2006. Por ele, pode-se, mais uma vez, verificar como age a imprensa.

Quércia Processa Veja

A VEJA, na reportagem “O QUE O PT E O PSDB MAIS QUEREM?”, fez duras críticas a Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo. No texto, assinado pelo jornalista Otávio Cabral, a revista revela que Serra se encontrou com o peemedebista em 9 de abril. Posteriormente, Quércia foi procurado pelo PT e se encontrou com o presidente Lula, no Palácio do Planalto, no dia 31 de maio. Ao que parece, com esse encontro, o ex-governador não iria mais se aliar com os tucanos. Essa impressão se deve pelos ataques que recebeu da VEJA. Por que a revista não revelou seus “podres” antes, em abril, quando recebeu a visita de Serra em seu apartamento, no bairro dos Jardins? Como a revista faz campanha massacrante contra Lula, quem pagou o pato foi o Quércia. O jornalista foi inteligente. Para não demonstrar que a critica era motivada pelo encontro presidencial, misturou Lula com Serra. Uma reportagem muito sutil!A sutileza do texto pode-se verificar com esse trecho: “Bem, tucanos e petistas podem até falar de suas semelhanças uma vez ou outra, mas o único dado concreto que os une mesmo, pelo menos até agora, é o assédio a Orestes Quércia, o líder do PMDB que, HÁ MAIS DE UMA DÉCADA, praticamente deixou a política ao tornar-se UM SÍMBOLO VIVO DA CORRUPÇÃO (destaques meu)”. Uma mentira porque Quércia não deixou a política há mais de dez anos: ele se candidatou a senador em 2002. Adiante afirma: “Durante sua gestão [de Quércia] no governo paulista (1987-1991), a empreiteira Andrade Gutierrez tornou-se a rainha das obras em São Paulo – E AS DENÚNCIAS DE OBRAS E COMPRAS SUPERFATURADAS (destaque meu), como a inesquecível aquisição de equipamentos de informática de Israel, viraram uma constante. (...) Quércia tem origem humilde, filho de uma lavradora e um balconista de mercearia, e conseguiu erguer um império sem deixar de fazer política – razão pelo qual se tornou SÍMBOLO DOS POLÍTICOS QUE ENRIQUECEM COM A PRÓPRIA POLÍTICA (destaque meu)”.Em vista desses ataques, Quércia vai processar a VEJA.

No Informe Publicitário que publicou na imprensa, no dia 6 de junho, o ex-governador informou: “VEJA requentou matéria de 14 anos atrás, sem acrescentar nada de novo, nenhuma denúncia, nenhum indício e, pior, sobre tema já julgado e encerrado pela Justiça brasileira. Para me atacar e ludibriar seus leitores, VEJA usou a velha técnica de misturar verdade e mentira para tentar dar verossimilhança à sua falácia e fantasia. (...) As denúncias que VEJA requentou foram julgadas e esclarecidas há anos. Fui ABSOLVIDO (destaque meu) pela Justiça de todas as acusações mentirosas feitas por meus opositores políticos. (...) Sendo assim, em defesa de minha honra e a bem da verdade, estou encaminhando processo judicial pelas calúnias e difamações das quais, mais uma vez, fui vítima. Recorri a esse expediente legal para responsabilizar VEJA e a Editora Abril”.

Quércia critica: “Liberdade de imprensa é um dos mais caros componentes da democracia, mas não se pode aceitar que o mau jornalismo iluda a população e ofenda qualquer cidadão”.Não vou entrar no mérito das acusações da VEJA, nem da defesa de Quércia. O processo judicial que o ex-governador diz que impetrou vai decidir quem tem razão. Apenas estranho que a revista não tenha citado o caso da privatização do Banespa. Neste caso, os tucanos entraram na Justiça contra a antiga administração. Diretores que conheço, decentes e honestos, tiveram seus bens bloqueados. Passaram por constrangimentos. Por que a VEJA não citou esse caso? Será que o motivo não seja porque foram os tucanos que privatizaram e entraram com o processo? As pessoas supostamente envolvidas, ao que consta, foram absolvidas, e hoje, um deles governa São João da Boa Vista [Em 2009, ainda prossegue o processo contra o Nelsinho, se não estou enganado]. Será que VEJA ainda acredita no apoio de Quércia a Serra e não quer citar o caso para não atrapalhar? Estranho muito estranho!Encerro este artigo com uma dúvida. Se o Quércia tivesse apoiado o Serra ao invés de ter encontrado com o presidente Lula, a VEJA teria feito essas denúncias, “requentadas” como diz o ex-governador? Por que levantar processos já arquivados? Em minha opinião, a revista procura desmoralizar quem se aproxima de Lula! Ai daqueles que tentam fazer esse contato. Agora foi a vez de Quércia. Quase mereceu uma capa da revista. Isso só não aconteceu porque foi apenas um encontro. Se tivesse apoiado o presidente... Vejam como age a VEJA, mesmo disfarçadamente! Isto escrevi em junho de 2006. Perceberam que as imprensas escrita e falada agem da mesma maneira em 2009?


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Atualizado em... (Sei lá! Apaguei para fazer nova postagem e num me lembro mais a data)

O último suspiro de Serra


Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs, escândalos e tapiocas da mídia.

A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.

Política e economia têm pontos em comum. Algumas forças determinam o rumo do processo, que ganha uma dinâmica que a maioria das pessoas demora em perceber. Depois, torna-se quase impossível reverter, a não ser por alguma hecatombe - um grande escândalo.

O início da derrocada

O início da derrocada de Serra ocorreu simultaneamente com sua posse como novo governador de São Paulo. Oportunamente abordarei as razões desse fracasso.

Basicamente:

1. O estilo autoritário-centralizador e a falta de punch para a gestão. O Serra do Ministério da Saúde cedeu lugar a um político vazio, obcecado com a política rasteira. Seu tempo é utilizado para planejar maldades, utilizar a mão-de-gato para atingir adversários, jornalistas atacando colegas e adversários e sua tropa de choque atuando permanentemente para desestabilizar o governo.

2. Fechou-se a qualquer demanda da sociedade, de empresários, trabalhadores ou movimentos sociais.

3. Trocou programas e ideias pelo modo tradicional de fazer política: grandes gastos publicitários, obras viárias, intervenções suspeitíssimas no zoneamento municipal (comandado por Andrea Matarazzo), personalismo absurdo, a ponto de esconder o trabalho individual de cada secretário, uso de verbas da educação para agradar jornais. Ao contrário de Franco Montoro, apesar de ter alguns pesos-pesados em seu secretariado, só Serra aparece. Em vez de um estado-maior, passou a comandar um exército de cabos e sargentos em que só o general pode se pronunciar.

4. Abandonando qualquer veleidade de inovar na gestão, qual a marca de Serra? Perdeu a de bom gestor, perdeu a do sujeito aberto ao contato com linhas de pensamento diversas (que consolidou na Saúde), firmou a de um autoritário ameaçador (vide as pressões constantes sobre qualquer jornalista que ouse lhe fazer uma crítica).

5. No meio empresarial (indústria, construção civil), perdeu boa parte da base de apoio. O mercado o encara com um pé atrás. Setores industriais conseguem portas abertas para dialogar no governo federal, mas não são sequer recebidos no estadual. Há uma expectativa latente de guerra permanente com os movimentos sociais. Sobraram, para sua base de apoio, a mídia velha e alguns grandes grupos empresariais de São Paulo - mas que também (os grupos) vêem a candidatura Dilma Rousseff com bons olhos.

A rede de interesses

O PSDB já sabe que o único candidato capaz de surpreender na campanha é Aécio Neves. Deixou marca de boa gestão, mostrou espírito conciliador, tem-se apresentado como continuidade aprimorada do governo Lula - não como um governo de ruptura, imagem que pegou em Serra.

Será bem sucedido? Provavelmente não. Entre a herança autêntica de Lula - Dilma - e o genérico - Aécio - o eleitor ficará com o autêntico. Além disso, se Serra se tornou uma incógnita em relação ao financismo da economia, Aécio é uma certeza: com ele, voltaria com tudo o estilo Malan-Armínio de política econômica, momentaneamente derrotado pela crise global. Mas, em caso de qualquer desgaste maior da candidatura oficial, quem tem muito mais probabilidade de se beneficiar é Aécio, que representa o novo, não Serra, que passou a encarnar o velho.

Acontece que Serra tem três trunfos que estão amarrando o PSDB ao abraço de afogado com ele.
O primeiro, caixa fornida para bancar campanhas de aliados. O segundo, o controle da Executiva do partido. O terceiro, o apoio (até agora irrestrito) da mídia, que sonha com o salvador que, eleito, barrará a entrada de novos competidores no mercado.

Se desiste da candidatura, todos os que passaram a orbitar em torno dele terão trabalho redobrado para se recolocarem ante outro candidato. Os que deram apoio de primeira hora sempre terão a preferência.

Fica-se, então, nessa, de apelar para os escândalos como último recurso capaz de inverter a dinâmica descendente de sua candidatura. E aí sobressai o pior de Serra.

Ressuscitando o caso Lunus

Em 2002, por exemplo, a candidatura Roseana Sarney estava ganhando essa dinâmica de crescimento. Ganhara a simpatia da mídia, o mercado ainda não confiava em Serra. Mas não tinha consistência. Não havia uma base orgânica garantindo-a junto à mídia e ao eleitorado do centro-sul. E havia a herança Sarney.

Serra acionou, então, o Delegado Federal Marcelo Itagiba, procuradores de sua confiança no episódio que ficou conhecido como Caso Lunus - um flagrante sobre contribuições de campanha, fartamente divulgado pelo Jornal Nacional. Matou a candidatura Roseana. Ficou com a imagem de um chefe de KGB.

A dinâmica atual da candidatura Dilma Rousseff é muito mais sólida que a de Roseana.

1. É apoiada pelo mais popular presidente da história moderna do país.

2. Fixou imagem de boa gestora. Conquistou diversos setores empresariais colocando-se à disposição para conversas e soluções. O Plano Habitacional saiu dessas conversas.

3. Dilma avança sobre as bases empresariais de Serra, e Serra se indispôs com todos os movimentos sociais por seu estilo autoritário.

4. Grande parte dessa loucura midiática de pretender desestabilizar o governo se deve ao receio de que Dilma não tenha o mesmo comportamento pacífico de Lula quando atacada. Mas ela tem acenado para a mídia, mostrando-se disposta a uma convivência pacífica. Não se sabe até que ponto será bem sucedida, mas mostrou jogo de cintura. Já Serra, embora tenha fechado com os proprietários de grupos de mídia, tem assustado cada vez mais com sua obsessão em pedir a cabeça de jornalistas, retaliar, responder agressivamente a qualquer crítica, por mais amena que seja. Se já tinha pendores autoritários, o exercício da governança de São Paulo mexeu definitivamente com sua cabeça. No poder, não terá a bonomia de FHC ou de Lula para encarar qualquer crítica da mídia ou de outros setores da economia.

5. A grande aposta de Serra - o agravamento da crise - não se confirmou. 2010 promete ser um ano de crescimento razoável.

Com esse quadro desfavorável, decidiu-se apertar o botão vermelho da CPI da Petrobrás.

O caso Petrobras

Com a CPI da Petrobras todos perderão, especialmente a empresa. Há um vasto acervo de escândalos escondidos do governo FHC, da passagem de Joel Rennó na presidência, aos gastos de marketing especialmente no período final do governo FHC.

Todos esses fatos foram escondidos devido ao acordo celebrado entre FHC e José Dirceu, visando garantir a governabilidade para Lula no início de seu governo. A um escândalo, real ou imaginário, aqui se devolverá um escândalo lá. A mídia perdeu o monopólio da escandalização. Até que grau de fervura ambos os lados suportarão? Lá sei eu.

O que dá para prever é que essa guerra poderá impor perdas para o governo; mas não haverá a menor possibilidade de Serra se beneficiar. Apenas consolidará a convicção de que, com ele presidente, se terá um país conflagrado.

Dependendo da CPI da Petrobras, aguarde nos próximos meses uma virada gradual da mídia e de seus aliados em direção a Aécio.

Enviado por: luisnassif

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/07/18/o-ultimo-suspiro-de-serra/

Recebido por e-mail, via Rede do Castorphoto

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Londres - do nosso correspondente Paul Long

Recebemos por telex nota urgente de Paul Long:

"CARO EDITOR-ASSAZ-ATROZ-CHEFE, VOCÊ ACREDITA QUE ATÉ HOJE SOFREMOS CENSURA NA IMPRENSA DO BRASIL? NÃO?! ENTÃO CLIQUE EM UM DOS LINKS DAS IMAGENS PRODUZIDAS E DIVULGADAS PELA IMPRENSA INTERNACIONAL SOBRE A CENSURA BRASILEIRA."

Não sabemos o porquê da pergunta do Long sobre se acreditamos em censura ou não, pois ele conhece muito bem a nossa opinião a esse respeito: o jabá é como charque: salga as contas bancárias, mas adoça as línguas dos capatazes dos barões da mídia (ditado esdrúxulo esse, hein?!)

Segundo informações obtidas de fontes fidedignas de pena, nossa correspondente em Moscou Komila Nakova apurou que esse vídeo foi produzido com jabá que Sua Majestade Serrassuga pagou a jornalistas europeus, a fim de detonar um dos seus adversários na corrida ao trono, o mineiro Ácidos Leves.

Assista ao vídeo e tire suas próprias conclusões:

Gagged in Brazil - Censura na Imprensa

http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=R4oKrj1R91g


Depois de assistir ao vídeo, volte aqui, que nós recebemos por imeio uma nova pra lhe contar, viu?

From: Sonia Montenegro
Date: 03/07/2009 21:33
Subject: Os políticos e a imprensa
To: PressAA via Castor

Os políticos e a imprensa

Sonia Montenegro em 3/7/2009

Em 25 de abril de 1984, a emenda que viabilizaria a eleição direta foi derrubada, apesar do grande movimento popular que clamava a volta da democracia e o direito ao voto.

Neste tempo, o político mineiro Tancredo Neves, apesar de comparecer aos comícios das Diretas Já, torcia para que a emenda não fosse aprovada, para que ele pudesse se candidatar pelo PMDB, e ser eventualmente eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Tancredo sabia que sua única chance seria a eleição indireta.

Em 23 de julho, PMDB e PFL assinam aliança Tancredo-Sarney, como candidatos do Colégio Eleitoral para a escolha do novo Presidente e vice da chamada “nova” República.

Tancredo conseguiu a aprovação da imprensa, já havia se entendido com o Roberto Marinho das Organizações Globo, e construiu uma grande aliança que garantiu sua vitória no Colégio Eleitoral, porém, na véspera de sua posse, foi internado, sofreu 7 cirurgias, vindo a falecer

Sua morte só foi anunciada à nação no dia 21 de abril, para coincidir com a morte de Tiradentes, seu conterrâneo e mártir da independência. Tancredo era então o mártir da República. Enquanto ele agonizava, a imprensa o beatificava, com matérias e reportagens que geraram uma comoção popular, como de costume, aliás.

Em 15 de março de 1985 Sarney assume provisoriamente a presidência, e em 22 de abril, definitivamente. Nesta altura, já tinha tido vários mandatos como deputado, governador biônico (eleito indiretamente) do Maranhão, senador e presidente do PDS. Sua vida pública já era conhecida de todos, mas teve apoio no Congresso e conseguiu inclusive aumentar em mais 1 ano o seu mandato. Depois de deixar a presidência, elegeu-se senador pelo Amapá e compunha a base de apoio do governo de FHC.

Em 2002, sua filha, Roseana Sarney se candidata à presidência pelo PFL e começa a ameaçar a ida do tucano José Serra para disputar o 2º turno da eleição com Lula. Isso deixou os tucanos de orelha em pé, com a certeza de que alguma coisa teria que ser feita para impedir a vergonha do candidato de FHC não chegar nem ao 2º turno.

No dia 1º de março de 2002, a PF invade o escritório da Lunus (MA), empresa do marido da então candidata à presidência Roseana Sarney, e encontra R$ 1,3 milhão no cofre. A imprensa divulga imediatamente a pilha de dinheiro e derruba a candidatura da Roseana.

Em 20 de março, o senador José Sarney, pai de Roseana, faz discurso no plenário e acusa textualmente o candidato José Serra como o responsável pela ação da PF. Todos os envolvidos nela eram “gente do Serra”. Não se tem notícia de que tenha sido processado por seu discurso, nem que tenha sido ameaçado por “quebra de decoro”, pelas graves acusações que fez.

“Acusam a governadora pela aprovação da Usimar e esquecem o ex-ministro José Serra, que responde ao processo 96.00.01079-0 por ‘improbidade administrativa - ressarcimento ao erário’, a outra ação, 2000.34.00.033429-7, com a finalidade de ‘reparação de danos ao erário’, e ainda a várias outras ações ordinárias, cautelares, civis públicas, populares”.

O texto acima serve apenas para mostrar a hipocrisia dos políticos e da imprensa:

1- Tancredo fingia que apoiava o movimento pelas Diretas, mas torcia para que não fosse aprovada. Obviamente, a imprensa tinha conhecimento de tudo, mas como não interessava, não divulgava. (Há pouco tempo o jornalista Maurício Dias escreveu a esse respeito em Carta Capital)
2- Sarney, quando era da base de apoio do governo FHC era um político ilustre. Foi presidente do Senado no 1º ano do mandato de FHC (entre 1995 e 1997), seguido de ACM, Jader Barbalho...
3- As abundantes irregularidades do Senado agora denunciadas, já acontecem há pelo menos 15 anos, segundo se diz, mas só agora existe um real interesse em denunciá-las. Aliás, mais uma vantagem de ter Lula no poder: pela 1ª vez, os políticos que mandaram e desmandaram por todo tempo neste país querem apurar as irregularidades, embora retrocedam quando estas retroagem a 2002. FHC espertamente disse que o que aconteceu no seu governo já faz parte da história.

4- Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado porque tem uma filha fora do casamento (reconhecida por ele) que foi sustentada por um empresário, mas FHC tem um filho também fora do casamento (não reconhecido por ele), que é sustentado pela Rede Globo (sua mãe é jornalista global, e foi transferida para a Espanha, para não causar transtornos ao pai), mas disso a imprensa não fala, exceto a revista Caros Amigos, que divulgou o fato, e não foi acionada nem contestada. Agora Renan é corrupto, mas ele foi Ministro da Justiça de FHC.

5- Sempre que são feitas denúncias de corrupção, a imprensa elege os “arautos da moralidade” para fazer seus comentários indignados. Os cidadãos desavisados tendem a acreditar que essas figuras são corretas, o que não corresponde à realidade. É pura hipocrisia!

6- Se a imprensa tivesse compromisso com a verdade, escolheria aqueles com ficha limpa, tendo portanto uma enorme responsabilidade pela péssima qualidade do nosso legislativo.

7- A imprensa apoiou o golpe de 64, a ditadura, o Collor, o FHC, e continuará apoiando o que de pior existe na política brasileira, para preservar seus interesses e de seus anunciantes. Essa é a sua lei maior!!!

8- José Agripino Maia é primo de Agaciel Maia, que em 19 de junho último casou sua filha, e contou com a família de Agripino pra prestigiar a festa! Fez-se na política nos tempos da ditadura, quando a corrupção não era noticiada pela imprensa, mas ainda assim, basta procurar para encontrar uma série de denúncias e irregularidades em sua vida pública, como dinheiro “por fora” para campanhas eleitorais. É dono também de alguns veículos de comunicação.

9- Heráclito Fortes também é político dos tempos da ditadura, e faz parte da “tropa-de-choque” do banqueiro condenado Daniel Dantas. Tinha em seu gabinete, desde 2003, como funcionária fantasma morando em São Paulo, Luciana Cardoso, filha de FHC. Recentemente defendeu o pagamento de R$ 6,2 milhões em horas extras para 3.883 funcionários durante o mês de janeiro, em pleno recesso, quando não houve trabalho parlamentar no Congresso.

10- Arthur Virgílio é o rei da cara-de-pau. Bradava contra o caixa 2 do PT, que chamam de “mensalão” apenas para dar uma impressão de maior gravidade, mas em entrevista ao Jornal do Brasil em 19/11/2000, reconhece que “foi obrigado” a fazer caixa 2 na campanha para o governo do Amazonas, e que podia reconhecer o fato publicamente porque o crime já prescrevera. Quando foi prefeito de Manaus, teve nada menos que 46 operações e obras classificadas de irregulares, por uma auditoria no Tribunal de Contas do Município (TCM) JB 18/3/92. Recentemente, divulgou-se que seu assessor pediu a Agaciel US$10 mil, garantindo que um rateio entre “amigos” quitou o empréstimo. Agaciel nega ter recebido. Por atos secretos do Senado, contratou seu professor de jiu-jitsu, 3 filhos de seu subchefe de gabinete Carlos Homero Nina Vieira, um deles morando na Espanha, e ainda a mulher e a irmã de Nina Vieira, sem contar os gastos R$ 723 mil com despesas médicas de sua falecida mãe, em 2006.

Esses são os políticos que a imprensa escolhe para dar depoimentos condenando a corrupção. Seria cômico se não fosse trágico!

Claro está que a intenção da imprensa e da oposição não é absolutamente a de moralizar o Senado, mas toda essa repentina perseguição ao Sarney tem alguns objetivos importantes para a oposição: paralisa o Senado, em tempos de crise mundial, prejudicando o governo e principalmente o país, e intimida os parlamentares da base de apoio deste governo. É como se estivessem dizendo a todos os parlamentares: cuidado, apoiar o governo Lula é muito perigoso!!!

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PressAA
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Um comentário:

Roseney Sarane disse...

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Isso é verdade! Serassuga et caterva só dão golpe baixo. Quem não se lembra de 2002, quando eu era sua principal adversária na corrida ao trono do Reino Desunido de Pau-Brasilis? Ele armou pra cima do meu marido, o conde Muradão, senhor do condado de St Joseph do Ribamar, na província do Garanhão, e tive que desiwstir da candidatura.

Agora ataca novamente de forma assaz atroz.

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