sábado, 7 de agosto de 2010

Aberta as inscrições para o “Prêmio Viva os Mortos-Vivos”



A nossa Agência Assaz Atroz criou o “Prêmio Viva os Mortos-Vivos” de comunicação

Participe!

Esta é a primeira edição do concurso que tem como tema central o relacionamento dos processos midiáticos com as causas da violência nossa de cada dia e noite do dia-a-dia cotidiano.

O concurso destina-se a crianças, jovens, adultos, idosos e caquéticos de qualquer idade, sexo, credo, raça ou estado de penúria mental.

Responda às perguntas dos quadros abaixo e concorra a uma linda Carabina KD-TU, com direito a duas caixas de munição por semana, durante o resto da sua infeliz existência.

Os participantes devem enviar as respostas para a SSP-SPS-Dem-B, as quais serão avaliadas por um grupo de agentes finas, especialistas em seqüestro (com trema, visto que o grupo está formado desde os tempos da ditabranda), roubo, tortura e, nas horas vagas, execução de quem cruzar a sua rota.

Boa sorte!

[Clique na imagem para ampliar]



Perguntinha estúpida de ser:

Qual o verdadeiro interesse dessa gente estúpida que costuma condenar pessoas pelo sistema Mídia Justiceira?
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AIPC: Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sorria, você está assistindo à campanha eleitoral de Serra, Guerra et caterva



O ridículo dos ingênuos é ridículo stricto sensu, considerando-se, diante do significado da palavra, tão-somente a manifestação de alguém que tem um “modo risível de ser e/ou de se comportar”, alguém que, por ignorância e espontaneidade de quem não cultivou hábitos e comportamentos convencionais, desdenha o escárnio a que se submete. Até aí, o indivíduo “ridículo” é visto apenas como “engraçado”, pessoa que cultivou um humor de gosto duvidoso. Nesses casos o engraçado geralmente se torna enfadonho, mas em níveis toleráveis, nada que provoque o menor abalo idiossincrático em quem quer que seja.

O ridículo dos canalhas é ridículo lato sensu. Adjetivo: digno de riso, merecedor de escárnio ou zombaria, por desviar-se de modo sensível do que se considera socialmente; destituído de bom senso, de ponderação; que se presta à exploração do lado cômico; que tem por efeito suscitar o riso; risível, bufo, cômico; que denota mau gosto, que possui ornamentação ou aspecto exageradamente espalhafatoso, sem harmonia; que tende à vulgaridade; que tem pouco valor; insignificante, irrisório. (uso informal) que tem muito apego ao dinheiro; sovina, avarento. Substantivo masculino: indivíduo cujo comportamento, opinião etc. são dignos de zombaria; aquilo que, numa pessoa, coisa ou situação, se presta ao riso, ao escárnio, ao sarcasmo; modo risível de ser e/ou de se comportar; ato pelo qual se critica alguém ou algo com zombaria; comentário, dito com que se ridiculariza pessoa ou coisa; escárnio.

O ridículo dos canalhas é degradante, indecoroso, asqueroso, é ridículo corrompido até as entranhas do ser.

Observemos alguns exemplos de ridículo dos ingênuos:



Agora atentemos para exemplos de ridículo dos canalhas:


E a patrulha serrista da Folha pegou o Sérgio Guerra

A Folha de S. Paulo, que passou a atuar como a KGB da campanha de José Serra, publica hoje a terceira matéria, em quatro dias, dedurando os “aliados” do “coiso” que o estão escondendo no material de campanha.

Hoje uma das “vítimas” é o próprio presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra, candidato a deputado federal, que diz que seus santinhos não têm o nome de Serra por “erro de montagem”. Os jornalistas da Folha, utilizados no papel de agentes do esquadrão “Caça-Traíra”, levantaram o mesmo em relação aos materiais do candidato ao Governo pernambucano, Jarbas Vasconcelos, e ao cearense, Marcos Cals, que reproduzo aqui, onde Jereissati, o “galeguim dos zoio azul” (tá mais jovem, não?) é a estrela e Serra o nada.

Clique na imagem para ampliar e tentar achar o Serra

Diz a Folha que até Alkmin está na base do “antes só que mal acompanhado”.

Se não bastasse isso, o Sérgio Guerra, aquele que o Lula chamou de…esqueci… ainda está furioso hoje de manhã, porque o blog da Folha de Pernambuco flagrou um carro de sua campanha decorado com adesivos de Eduardo Campos (PSB) e de Dilma, como você vê na foto ao lado.

Portanto, mais um boato que está sendo maldosamente espalhado contra Serra: nem seus aliados estão querendo se queimar com sua imagem. Autoria do boato identificada: Marco Maciel, Marcos Cals, Tasso Jereissati e, possivelmente, Geraldo Alkmin. Atenção, QG tucano, mande um esquadrão pra cima deles…

Mais ridículo dos canalhas:

Óleo do Diabo

por Miguel do Rosário

A Folha deu destaque no fim de semana, e o Globo de hoje estampou manchete:



De todos os dossiês ridículos que a mídia tenta jogar no colo do PT, esse é a obra máxima. Uma cartinha anônima virou DOSSIÊ PETISTA. No terrível dossiê, que ESQUENTOU A CAMPANHA, acusa-se Marina Mantega, filha do ministro da Fazenda, de perguntar ao diretor da Previ sobre as dívidas da empresa do namorado. Detalhe, não se acusa o interlocutor de sequer ter prestado atenção à pergunta da moça. Tudo teria ficado numa pergunta, alçada agora à condição de TRÁFICO DE INFLUÊNCIA.

O presidente do PSDB, Sergio Guerra, não tem medo de partilhar dessa estratégia risível e pisa bem fundo na lama:

O presidente nacional do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), teme que uma onda de dossiês contamine ainda mais a disputa eleitoral. Para o tucano, os petistas têm verdadeira obsessão e compulsão por dossiês.

- Eles são viciados em dossiês, é uma questão obsessiva e compulsiva do PT e do governo. Os petistas são cheios de hábitos estranhos - disse Guerra, que também é coordenador da campanha presidencial de José Serra (PSDB).

Vamos tentar usar um pouco a razão. Em primeiro lugar, o suposto dossiê levantado pela Folha (eu vi a edição, o assunto ocupa a capa e várias páginas inteiras) não é, tecnicamente falando, um dossiê. É uma cartinha anônima apócrifa.

Se formos converter qualquer cartinha anônima apócrifa num terrível DOSSIÊ PETISTA, então existem milhões de DOSSIÊS PETISTAS rolando por aí.

O patético é que essa história não tem nada a ver com Dilma Rousseff. Afeta-a apenas porque é COISA DO PT. Ajuda a fortalecer esse preconceito figadal de setores vulneráveis intelectualmente da classe média contra o partido de Dilma. Mas sequer a atinge diretamente. E nem toca em nada relativo ao PSDB ou DEM. É estranho, portanto, que a reportagem do Globo procure a opinião de Sérgio Guerra, o maior adversário do PT, sobre a história. É claro que ele tentou faturar politicamente, na maior cara de pau. Dizer que "eles são viciados em dossiês, é uma questão obsessiva", é pura baixaria.

A mídia e a oposição inventaram um novo demônio: O DOSSIÊ. Na verdade, não existe nada de intrinsicamente maligno num dossiê. Se um governo pretende preencher um cargo sensível politicamente, nada mais lógico que mandar fazer um dossiê sobre aquela pessoa. Não é proibido fazer dossiê. Mas a mídia satanizou a palavra e agora procura sempre associá-la, em manchetes garrafais, ao PT.

É impressionante, porém, como os tucanos resolveram baixar o nível da campanha. "Os petistas são cheios de hábitos estranhos", afirmou Guerra, ao Globo. Ele trata do dossiê como se fosse uma espécie de crack e os petistas um bando de viciados. Ele usa o termo "viciados".

Segundo o Ibope, o PT tem a preferência de 29% do eleitorado brasileiro, contra apenas 7% do PSDB. Essa tática de satanizar o PT através da mídia não tem surtido efeito. Ao contrário, produziu uma massa crítica fortemente favorável ao PT e fez surgir um petista já vacinado contra essas manipulações toscas.

Acredito que muitos pais, ao escutarem a pergunta: "pai, o que é dossiê?", vão responder com um sorrisinho irônico: "isso é trololó da mídia, filho".

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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA

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