quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rito de passagem - a barbaridade em nome da tradição


O mar está tingido de vermelho, porém não se trata de nenhum fenômeno da Natureza, nem mesmo ocorreu em consequência de acidente ecológico provocado pelo vazamento de produto químico armazenado.

Esse é o resultado da crueldade humana em nome dos costumes e tradições de um povo: o massacre de Golfinhos Calderon.


Isso acontece ano após ano na Ilha Feroe, na Dinamarca.

Desse massacre participam, principalmente, jovens.

Por quê? Ou para quê?

Para que esses jovens demonstrem que já atingiram a idade adulta, que estão maduros. Ou seja, trata-se de um macabro "rito de passagem".


Em tal celebração, nada falta para a diversão.

Todos participam de uma maneira ou de outra, seja matando ou assistindo à crueldade, apoiando-a na condição de espectador.


Cabe ressaltar que o Golfinho Calderon, como quase todas as outras espécies de golfinhos, se aproxima do homem unicamente para interagir e brincar, um gesto de ingênua confiança e pura amizade.


Muitas pessoas se orgulham do tal "rito de passagem", quando deveriam se envergonhar de tamanha covardia.


Os golfinhos não morrem fulminados por um único golpe, eles são cortados uma ou duas vezes com ganchos grossos. Nesse momento, produzem um som estridente, bem parecido com o choro de um recém-nascido.


Sofrem! Não há compaixão! Esse dócil animal sangra lentamente, e, de suas enormes feridas, jorra o sangue que tinge as águas do mar e as areias da praia. Os golfinhos agonizam até o último instante.


Finalmente esses "heróis" da ilha agora são adultos, seres "racionais" e respeitados, pois demonstraram "maturidade".


Vamos exigir um basta! Chega de barbaridade em forma de "tradição", o que alguns tentam defender com a pseudojustificativa de que se trata de "cultura de determinado povo", ou seja lá como queiram chamar essa estupidez!

Como forma de protesto, encaminhe esta postagem aos seus contatos na internet, com cópia para as associações de defesa dos animais que você conheça e para a Embaixada da Dinamarca no Brasil: bsbamb@um.dk

.

PressAA

.

Nenhum comentário: