domingo, 30 de maio de 2010

Rodriguinho Maia não é da quadrilha do DEM no DF, garante o suspeitíssimo Agripino Maia

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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Brasília Confidencial


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domingo, 23 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

Prefeitos da oposição discursam em favor de continuidade do governo Lula



Prefeitos do DEM, do PPS e do PSDB disseram na terça-feira, 18 de maio, em congresso de prefeitos em Brasília, ser a favor da continuidade do governo Lula e ressaltaram que nunca foram tratados de forma tão republicana como agora. A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, participou do encontro e elogiou a coragem desses prefeitos.

O prefeito tucano de Itamonte (MG), Marcos Carvalho, disse que participava com muito orgulho do evento, porque havia sido respeitado pela primeira vez pelo governo federal. Ele prometeu trabalhar pela continuidade do governo Lula.

“Eu quero falar em nome de prefeitos de cidades pequenas, que pela primeira vez foram respeitados não como pontinho no mapa, mas como entes federativos, e respeitados pelo governo Lula. Não podemos voltar atrás. Infelizmente, não falo pelo meu partido, mas como cidadão. Quando cheguei aqui a Brasília nunca me perguntaram qual era meu partido. Sempre trouxe meus projetos e, desde que estivessem corretos, levávamos os recursos”, disse, ressaltando ser fã do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma disse que esses prefeitos da oposição mostravam coragem ao se posicionar mesmo a contragosto dos seus partidos. “Eu saúdo os prefeitos corajosos [da oposição], que como disse um deles honram a bandeira do Brasil, porque ela é que une todos nós em torno de uma causa”, discursou.

O prefeito de Jaguariúna (SP), Gustavo Lopes, do PPS, disse que não se importava com seu futuro partidário, apenas defendia o futuro dos brasileiros. “Eu não sei qual vai ser o meu futuro partidário, mas o meu compromisso é com o futuro do povo brasileiro. Eu seguirei aquela que foi indicada pelo presidente Lula para dar continuidade a esse trabalho que melhorou a vida de milhões de brasileiros.”

O prefeito de Sopé (PB), João Clemente, do DEM, também subiu ao palco para defender o modo republicano de governar de Lula. O ato político dos prefeitos reuniu mais de 1,1 administradores municipais em Brasília.

Boletim Eletrônico do Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do Governo na Câmara

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

A União Europeia e o mito chamado democracia

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A União Europeia não é uma democracia e os seus cidadãos não vivem num espaço democrático. É nada mais, nada menos do que um lacaio dos Estados Unidos, sua política controlada por Washington. É por isso uma pura fantochada. E nossos queridos políticos eleitos por nós estão a gozar connosco, ou quê?


Timothy BANCROFT-HINCHEY


Quantos incontáveis milhões de europeus vivem num mundo róseo que eles rotulam de “democracia”, iludindo-se quando se levantam todas as manhãs que vivem numa sociedade democrática, convencidos de que as autoridades por eles eleitas controlem cada aspecto das suas vidas e que, finalmente, são os cidadãos que decidem tudo na altura das eleições. Este cenário não poderia estar mais longe da verdade.

Era uma vez, havia uma promessa maravilhosa chamada a Comunidade Económica Europeia onde os povos iriam viver num mundinho de comércio liberalizado, com liberdade de movimento, vivendo juntos, sorrindo, com braços dados, cada um mantendo a sua própria cultura neste projeto comum. Até os franceses e alemães viveriam lado a lado em paz. Mas um dia acordamos e percebemos que o sonho se transformara em pesadelo.

A bruxa má de Maastricht, o demoníaco dragão de Nice, e o duende maléfico de Lisboa juntaram-se e criaram o monstro que vemos hoje: A União Europeia, Destruidor da Democracia. Vamos ver quão democrático se tornou o sistema.

Ora bem, a política económica de um país controla, financiando, suas políticas internas, tais como o fornecimento de cuidados de saúde, o financiamento do sistema educativo, os serviços de emergência e, finalmente, ditam as regras para o funcionamento do geralmente desconhecido e despercebido departamento chamado ordenamento do território.

Em teoria, o ordenamento do território é, ou deveria ser, o coração do processo para a tomada de decisões acerca da política interna. É o departamento que decide se um hospital deve ser construído, e onde, e quais os serviços que irá prestar, o departamento que decide onde os clusters da indústria devem ser estabelecidos. As cordas são puxadas pelo Ministério das Finanças / Economia, que gere as receitas fiscais e outros rendimentos para financiar serviços públicos.

Agora, aqueles que vivem neste mundo perfeitinho “Democracia Europeia” acreditam, com certeza, que suas autoridades eleitas controlem esta política desde o início até ao fim e, portanto, conseguem satisfazer as suas promessas feitas nos manifestos eleitorais.

Errado!

Para os países na zona euro, tal noção não poderia estar mais longe da verdade, porque os seus Estados-Membros têm de fazer um esforço tremendo para satisfazerem as exigências da UE-2020 sobre a convergência das suas economias; fazendo parte da maravilhosa eurolândia significa que qualquer autonomia que já tiveram na gestão do valor da sua moeda para compensar panoramas macro-económicas foi vendido pelo rio abaixo no momento de adesão. E quem pediu ao povo da zona euro se eles queriam o Euro? Quão democrático é isso?

Independentemente do grau de controle que as nações exercem sobre suas políticas fiscais e de renda, há um outro fator que determina diretamente ou não, se você receberá um bônus de férias no próximo Verão, se você receberá uma pensão e quanto você vai receber no final do mês. O grau de controle é maior sobre os trabalhadores do sector público, mas em última análise, afeta a todos.

O nome deste fator é: as agências de rating, os mais influente dos quais são Standard and Poor's, Moody's e Fitch, que residem nos Estados Unidos da América e que foram diretamente envolvidos nos desastres económicos de 1929 e na crise asiática em 1997/ 8. O modo de funcionamento é de congregar grupos de países para criar zonas virtuais, de modo que as reações efeito dominó peguem muito mais eficazmente e contágio se espalha mais rapidamente. Então começam a trabalhar, unindo-se e atacando o elo mais fraco.

Observe a maneira como eles formaram a sigla PIGS (porcos) - Portugal, Irlanda (Itália também para alguns), Grécia e Espanha. Eles começaram com a Grécia.

Agora, o rating de crédito que estes organismos anônimos (e não-eleitos) atribuem a um país afeta diretamente o cupão ou a taxa de juros da dívida nacional emitida, chamado obrigações, que na data de vencimento (quando o seu período de tempo expirou) têm de ser reembolsadas, tanto o custo do capital inicial, mais a taxa de juros. Se essas agências aumentam o risco, diminuindo o rating de crédito, então o país em questão tem que pagar mais juros sobre os títulos que emitiu, enquanto compradores, naturalmente, irão comprar menos das suas obrigações no presente e no futuro.

Este desequilíbrio entre as despesas excessivas e menor renda é o que cria essas crises de crédito. E onde nesta cadeia de eventos houve a presença de um único corpo que havia sido democraticamente eleito pelo povo?

Em conclusão, as políticas internas dos países da UE são inteiramente controladas por forças não-eleitas, e ainda por cima estas residem fora da UE - e quanto mais perto você chegar ao epicentro da zona euro, pior fica.

Quanto à política externa, esta é controlada pela OTAN, outro organismo não-eleito que de forma subserviente serve os interesses do lobby das armas que gravita em torno da Casa Branca, que se propõe a ser um clube simplesmente para criar a falsa impressão de que é uma parceria e não Washington que manda. A OTAN aplica pressões e intimidações até que consegue o que quer. E, novamente, quem elegeu a OTAN? Ninguém!
Um belo exemplo deste controle é o caso do reconhecimento de Kosovo por Portugal, apesar do seu Presidente e maior parte do Governo terem fortes questões de foro jurídico sobre esse assunto. Mas Washington disse “salte”, e Portugal respondeu “Sim, senhor!”

Portanto, aqueles que acreditam que vivemos numa democracia, de facto vivem nas nuvens. Seria mais fácil acreditar em fadas no fundo do quintal. As políticas internas e externas dos Estados Membros da União Europeia são totalmente controladas pelas forças que nunca foram eleitas e nunca seriam no caso de uma eleição livre e justa, simplesmente porque eles residem fora da União Europeia.

A União Europeia não é, portanto, uma democracia e os seus cidadãos não vivem num espaço democrático. É nada mais, nada menos do que um lacaio dos Estados Unidos, sua política controlada por Washington. É por isso uma pura fantochada. E nossos queridos políticos eleitos por nós estão a gozar connosco, ou quê?

Timothy BANCROFT-HINCHEY
PRAVDA.Ru

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

BRASÍLIA CONFIDENCIAL - Atualização


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sábado, 15 de maio de 2010

BRASÍLIA CONFIDENCIAL

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

O "Já vai tarde" da Veja vale para editores, jornalistas e leitores



Abril demite editor da National Geographic por críticas à Veja em seu Twitter

Izabela Vasconcelos, de São Paulo

O Grupo Abril demitiu o editor da revista National Geographic, Felipe Milanez, depois que o jornalista criticou a matéria "A farsa da nação indígena", da revista Veja, em seu perfil no Twitter.

“Veja vomita mais ranso racista x indios, agora na Bolivia. Como pode ser tão escrota depois desse século de holocausto?”, contestou no microblog.

O jornalista afirmou que ignorava a publicação, mas que se sentiu ofendido com a matéria. ”Eu costumava ignorar a idiota Veja. Mas esse racismo recente tem me feito sentir mal. É como verem um filme da Guerra torcendo pros nazistas”, postou.

Milanez disse que ficou surpreso com a demissão, porque sua opinião foi algo pessoal. O jornalista, que já trabalhou na Funai, disse que ficou muito constrangido com a reportagem, mas que não foi o único a criticar a matéria.

“A revista é do mesmo grupo, mas a minha opinião era uma coisa pessoal. Esperava no máximo um ‘cala a boca’, mas não uma demissão. Tomei um baque”, contou Milanez, que trabalhou por um ano e meio na publicação.

De acordo com o jornalista, a decisão de afastá-lo da empresa partiu da direção da editora, não da National Geographic. “O pessoal da National me defendeu muito”, explicou.

O Grupo Abril confirmou que Milanez foi demitido por seus comentários sobre a Veja, mas disse que a empresa não irá se manifestar mais sobre o assunto.

http://www.comunique-se.com.br/

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Para destruir a candidatura de Dilma, oposição pode inverter estratégia de campanha


Vox Populi: pesquisa mostra Eduardo Campos na frente em PE; Dilma abre vantagem acachapante

“A pesquisa de intenção de votos requisitada pelo PT nacional e que serviu para afastar a possibilidade de João Paulo se tornar o pré-candidato do PT ao Senado em Pernambuco foi divulgada neste domingo. O material ¿ que até este final de semana era um mistério ¿ foi produzido pelo instituto Vox/Populi, registrado e, assim, fornecido para imprensa. Foram escutados mil eleitores de 58 municípios de Pernambuco. Os dados têm margem de erro de até 3,1%.

O levantamento feito para saber a situação eleitoral dos pré- candidatos ao Governo de Pernambuco, Senado e Presidência apresentou o seguinte resultado: na pesquisa espontânea para o Governo do Estado - sem apresentação de nomes para escolha - Eduardo Campos (PSB) possui 25%, contra 10% de Jarbas Vasconcelos (PMDB). Na estimulada - onde as opções de voto são anunciadas para o pesquisado - o socialista atinge 56% e o peemedebista 29%.

Para o Senado, a pesquisa espontânea mostra Marco Maciel (DEM) com 5%, João Paulo (PT) - já fora do páreo - com 4%, 3% para Humberto Costa (PT), Armando Monteiro Neto (PTB) apresenta 2% e Sérgio Guerra (PSDB) fica em último com apenas 1%.

Os percentuais se alteram na pesquisa estimulada. Na primeira opção para o Senado, com a exclusão do nome de João Paulo, Humberto Costa lidera com 31%, Marco Maciel teria 29%, Armando Monteiro apresenta 17% e Sérgio Guerra 8%.

Na pesquisa espontânea para Presidência, Lula ¿ mesmo impedido de ser candidato ¿ aparece em primeiro lugar com 28%, seguido de Dilma Rousseff (PT) com 20%, José Serra (PSDB) com 9%. Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV), ambos com 2%.

Já na estimulada, Dilma Rousseff apresenta 50%, José Serra tem 25%, Ciro Gomes sobre para 8% e Marina Silva chega aos 4% das intenções de votos.”

http://nogueirajr.blogspot.com/2010/04/vox-populi-pesquisa-mostra-eduardo.html

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sábado, 8 de maio de 2010

BRASÍLIA CONFIDENCIAL


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quinta-feira, 6 de maio de 2010

BRASÍLIA CONFIDENCIAL

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

“ALIANÇA COM O DIABO”


Laerte Braga

A célebre frase de Winston Churchill, “para vencer Hitler, se necessário for, desço às profundas do inferno e faço um acordo com o diabo”, foi pronunciada num discurso aos ingleses num momento dramático da Segunda Grande Guerra, em que tudo parecia anunciar a vitória do nazifascismo.

Um exercício de retórica para mostrar sua disposição de liderar a resistência como primeiro-ministro inglês, primeiro lorde do almirantado (isso na Grã Bretanha vale pra burro), e não permitir que o desânimo tomasse conta tanto das forças militares britânicas, como do próprio povo abatido diante de bombardeios aéreos diários contra Londres e os principais centros industriais do país.

É evidente que numa hipótese de ter que descer às profundas do inferno para vencer Hitler, um pacto com o diabo, seria preciso primeiro conceituar lato senso o diabo, à medida que são muitas as versões sobre a gênese, as formas que toma, as maneiras de agir e sobre a própria existência de um diabo assim como contraponto a Deus.

Num segundo momento o preço a ser pago ao diabo. É complicado isso. O diabo poderia sair mais caro que Hitler, afinal, em tese, tem poderes mágicos, não necessitaria de formidáveis exércitos, arsenais, etc, bastaria um gesto de mão, ou um pó de enxofre, vai por aí afora.

E o mais importante. Se levarmos à frente esse assunto, digamos assim, provavelmente o diabo iria preferir um acordo com Hitler. O que Churchill poderia oferecer a tão nefanda figura além de seu conhaque, seus charutos em confronto com todo o esquema de perversões do nazismo?

No Brasil temos uma aliança assim, junta GLOBO, PSDB, DEM, FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA e outros menores. Escora-se na mentira, na perversidade, na corrupção que é intrínseca ao modelo que vendem.

Lembra até aquela história do senador que morreu e chegando ao céu foi informado que poderia, antes de escolher o local onde ficar, olhar os dois. Quando chegou ao inferno viu um Éden. O diabo mostrou uma vitrine fantástica. O céu? Ora, aquela monotonia de tudo certinho, organizado, etc, etc. O senador preferiu o inferno e quando voltou não encontrou nada além de caldeirões de água e óleo fervente, legiões de diabinhos com tridentes atormentando os “moradores”.

Perguntou ao diabo: “Que diabos está acontecendo aqui? Não é nada do que vi ontem”. E o diabo foi rápido e rasteiro: “Ontem era campanha, hoje é realidade”.

Diabo é um trem muito complicado. Toma a forma de William Bonner no JORNAL NACIONAL (o da mentira), ou de JOSÉ COLLOR ARRUDA SERRA, como já foi COLLOR, FHC, e se espalha, por exemplo, ao longo de todo o mundo. Kátia Abreu, a senadora dos transgênicos. Um monte de gente.

Estou nos limites do Brasil.

Há um consenso entre qualquer cidadão ou cidadã de bom senso que JOSÉ COLLOR ARRUDA SERRA (o tal do “vote num careca e leve dois”) significa um retrocesso sem tamanho. Uma espécie de volta à idade da pedra, de volta ao estágio de colônia.

Mas não significa que no barco dos que se opõem a esse retrocesso caibam figuras como Hélio Costa, Paulo Hartung, Fernandinho Beiramar, etc.

Ganhar a qualquer preço significa perder.

O que se tem que pagar ao diabo, ou a legiões de diabos é um preço alto demais.

A popularidade de Lula se sustenta na capacidade do presidente ter evitado que o País fosse à falência, logo no início de seu primeiro mandato, nas políticas sociais e num sentimento que perpassa os brasileiros de que somos uma nação soberana, senhora dos seus destinos e capaz de reverter todo o processo de venda do Brasil ao longo de alguns anos.

Não se sustenta nesse tipo de gente. Alianças no Congresso para aprovar essa ou outra matéria têm também um preço, é enorme o número de gabinetes com placa de vende-se opinião, voto, etc.

Alianças são importantes, mas têm um limite.

Para que se possa admitir que certas concessões foram necessárias é preciso ter certeza que em seguida muitos avanços serão possíveis, do contrário fica tudo na mesma.

A idéia de ter Hélio Costa governador de Minas repugna qualquer mineiro que tenha o mínimo de informação sobre o senador, ex-ministro das Comunicações. Foi repórter da GLOBO, agente da USAID – UNITED STATES AGENCY INTERNATIONAL DEVELOPEMENT – fato comprovado já por documentos, além da suspeita que o ex-ministro foi o intérprete do agente da CIA Dan Mitrione, que andou pela América Latina no tempo da ditadura militar ensinando “técnicas de interrogatório” – tortura, sequestro, estupro, assassinato, todos ingredientes do diabo.

Esse tipo de aliança não leva a lugar nenhum. Sua passagem pelo Ministério das Comunicações, como parte de acordos políticos não mudou, pelo contrário, situações privilegiadas dos grandes grupos de mídia e muito menos representou alguma conquista popular, digamos para o avanço das rádios comunitárias.

Não tem sentido submeter um estado da Federação a uma aliança que transforme Hélio Costa em candidato a governador com apoio do partido dito dos TRABALHADORES.

Da mesma forma no extinto Estado do Espírito Santo. O que é Paulo Hartung? Digamos que Beiramar seja peixinho diante de semelhante figura. Tinha o propósito de ser candidato ao Senado e sequer teve condições de renunciar para a disputa. Tem que apagar os rastros, ou tentar apagar. Do contrário termina nas profundas.

E aí tenta escorar-se ou assegurar impunidade para si e seu grupo costurando alianças onde envolve inocentes úteis (será?), naquela história do diabo fazendo campanha para vender estadia eterna no inferno.

E lá vai o partido dito dos TRABALHADORES a reboque do processo naquela de ganhar a qualquer preço. Ganhar o quê?

O fato de se ter um candidato com qualidades ao governo num contexto desses joga qualquer candidato na mesma lata e o fim é triste.

Ter que engolir lixo?

Há uma outra frase que se usa com frequência sobre políticas de alianças. É possível fazer um acordo, desde que não se tenha que ceder os princípios.

Pô! Onde ficam os princípios nessa história toda de alianças que envolvam Hélio Costa e Paulo Hartung?

Ary Toledo tem uma versão interessante e que cabe como luva nesse processo político de alianças que se presencia em Minas e no Espírito Santo e em alguns outros cantos. Num show muito censurado, à época da ditadura, às duras penas levado a algumas cidades e capitais, contava que beatas (veja só, do diabo a beatas) preocupadas em compor um hino para saudar a procissão de Maria, resolveram que um grupo iria para a casa de uma escrever a letra e outro para a casa de outra escrever a música.

Na procissão saiu assim (sem os recursos da música aqui, lógico) a viiiiiiiiiiiiiiiiiirgeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem Maaaaaaaaaaaaaaaaaariiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaa.

Num deu e num dá.

Há que repensar o processo tanto em Minas como no Espírito Santo e em muitos outros estados, do contrário na hora de levantar a taça vai se estar rodeado de diabos.

Não se trata apenas de evitar o retrocesso que JOSÉ COLLOR ARRUDA SERRA representa. Mas de avançar mais e mais em questões decisivas, como a reforma agrária, a integração latino-americana (Arruda Serra já disse que é contra o MERCOSUL, quer cair de quatro diante de Washington), rediscutir o processo de privatizações de setores estratégicos (VALE, EMBRAER, por exemplo), tanto quanto evitar a privatização de PETROBRAS, BANCO DO BRASIL. Políticas de saúde e educação para além do embuste tucano, participação popular, o modelo de comunicações (rádio e tevê) que gera a concentração atual (seis ou sete famílias venais).

O bloco deles está nas ruas. GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, PSDB, PPS, DEM, ESTADO DE MINAS, RBS, toda a malta, toda a súcia.

A PM paulista, por exemplo, descendo o sarrafo em professores enquanto os dados revelam que no último ano, governo JOSÉ COLLOR ARRUDA SERRA o número de homicídios cresceu 23%. Mas os alunos das escolas públicas receberam livros de contratos superfaturados no esquema da quadrilha ARRUDA SERRA/PAULO RENATO (já anunciaram que universidades públicas devem ser pagas), todos os livros impressos nas gráficas de “amigos do peito”, tipo EDITORA ABRIL, a mesma que edita VEJA e tudo sem licitação.

Se ventar forte, o RODOANEL cai.

E do lado de cá? Hélio Costa e Paulo Hartung, letra prum lado, música pro outro?

É entregar o ouro ao bandido, rei ou rainha sem coroa.

O diabo no duro mesmo deve estar é por trás desse tipo de coisa. Faz bem o gênero dele.

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Laerte Braga é jornalista. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz

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sábado, 1 de maio de 2010

Dois pastel e um chopes



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